...
undécimo dia
Tenho tanto e tanto me é tão pouco
que não ter tudo é não ter nada,
rio que não corre à alvorada,
brilhante estrela que me tem louco.
Em cada palavra que me escuto,
se caio em mim, ou se em mim tropeço,
já tudo me é vão, já nada peço,
e já peço tudo e não dá fruto.
Meu cansaço ou fado ou arrepio,
alegria ou vida ou meu trabalho,
porque sofro ou morro, porque falho.
Só amor, só dor, só assobio
em mim soprando o som da tua voz,
engano de alma caindo após.
Pedro Estrela Santos
In “Plantar Palavras”
(em construção)
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