OS MENINOS DA SUA MÃE
Ocorreu-me nesse dia gastar a eternidade
na cara dos meninos, manter o tamanho
das suas cabeças, os seus panos
feridos de África, era o que tinham
um olhar
mantiveram-no fundo e sem sonhar
Os olhos, o ranho, a paz na cara que era deles
não sabiam
como iriam iluminar a câmara escura
do futuro.
J.T.PARREIRA
domingo, 6 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
estes meninos na «câmara escura/ do futuro»... justa imagem para uma infância tantas vezes esquecida por muitos.
gostei do poema.
Enviar um comentário