Ausência
Porque os meus olhos não
te viram, sentei-me,
solitário, ouvindo o vento
que se esgueira por entre as árvores.
Deixo-me levar à deriva, imagino
o nevoeiro deitado no colo da montanha:
novelos macios, recantos húmidos, luar
reflectido no copo que bebo,
à saúde do silêncio dos lugares
sem ninguém.
Manuel Dias da Silva
domingo, 13 de dezembro de 2009
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