MENINA DE CRISTAL
A menina não quer acordar o chão
Por isso quase levita pelo fio da navalha
E quando, por um segundo, o som se está a soltar...
Suas mãos amparam o pulsar do coração
Para que o medo do corpo não se ouça.
Mas eis que surge uma borboleta sedutora
De asas tão livres que estremecem a madrugada,
Voa e bate nas paredes surdas
De um modo que o silencio da menina
Cai de cansaço sobre o gume da espada.
Regina
domingo, 22 de novembro de 2009
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1 comentário:
Bela maneira de falar dum "silêncio de morte"!
Bjs
Maria Mamede
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