Silenciar a voz
Na face oculta
Do devir do mundo…
Vozes dispersas,
Ouvem-se ao longe...
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Amo o silêncio.
O ruído das máquinas
Fere-me os ouvidos,
Tão puros
E tão singelos,
Quanto cada amanhecer.
Os sons
Límpidos
Das trombetas dos Anjos
Espero ouvir,
Ao entardecer;
As suaves melodias das almas
Cristalinas
Espero beber,
Ao anoitecer;
Os sons da Terra
Inocente
Espero sentir,
Em cada renascer…
*********
Silêncio?
Nunca.
O silêncio faz parte
Da alma dos cobardes.
Isso não queremos ser!
Ergamos as nossas vozes
Contra todas as formas de subjugação,
De violência,
Ou de des-humanidade.
Mantenhamos,
Bem alto,
O nosso grito de alerta,
Em nome de um futuro mais radioso,
Mais sereno,
Mais feliz...
Isabel Rosete
domingo, 22 de novembro de 2009
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