CHUVA DE CATARSE
Chuva que cai
e não molha.
Chuva que cai
e não sacia a sede da terra,
nem a sede de vingança
incendiada pelos fogos do ódio humano.
Não há chuva que apague estes fogos!
Não há santos que regulem esta meteorologia!
Mesmo assim,
prefiro a chuva que não cai
e não molha,
e não rega,
e não se vê nem se sente,
Aos ventos tortuosos e secos,
às tempestades cataclísmicas
que sopram… sopram…sopram…
e afinal, também não trazem nada.
Pode ser quer assim,
alguma gota de consciência brote
e transforme esta
Humanidade desumana
numa poça de esperança…
Numa chuva de catarse!
C.R.
domingo, 15 de novembro de 2009
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