SEM GALHO ONDE PERNOITAR
Novamente a tristeza,
Este poço em que me afundo…
Razão tem, com certeza,
Mas não a explico a ti nem ao mundo…
Pelo contrário, silencio-a,
Torno-a só em melodia
Deste canto, deste pranto,
Para que saibas quanto
Esta ave pode penar,
Sem ramo onde repousar,
Sem galho onde pernoitar!...
Madalena Oliveira
domingo, 17 de janeiro de 2010
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