da fabulação da poesia:
do silêncio na substância
pura da memória, da claridade
suspensa sobre os fragmentos.
das águas claras a escoar as palavras
que ardem nos breves incêndios
do crepúsculo. como uma paisagem
com espelho ao fundo.
depois as rosas, nomeamos:
paixão ódio amor morte.
esses frutos sanguíneos,
reflexo que nos devolve
à semântica do olhar.
Maria Manuel
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